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terça-feira, 15 de outubro de 2013

MEDICA QUE MATOU JOVENS MOTOCICLISTAS TEM PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA

MÉDICA NÃO ESCAPA DAS BARRAS DA LEI

Decretada prisão preventiva de médica que provocou acidente em Ondina


A Justiça decretou, a pedido do Ministério Público estadual, a prisão preventiva da médica Kátia Vargas Leal Pereira, que é acusada de cometer homicídio contra os irmãos Emanuel e Emanuele Gomes Dias, na última sexta-feira, dia 11, no bairro de Ondina. Os promotores de Justiça Davi Gallo e Raimundo Moinhos, designados para acompanhar o caso, aguardam agora o laudo da perícia médica que solicitaram ao Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML), para saber o real estado de saúde da oftalmologista. Desde o acidente, ela foi encaminhada para um hospital particular, sem a presença de autoridades policiais, mesmo sendo presa em flagrante. A decisão foi decretada pelo juiz Moacir Pitta Lima Filho.
A depender do resultado do laudo, os promotores de Justiça podem solicitar a condução da acusada para um hospital público, onde possa ser devidamente vigiada pela polícia ou para uma instituição prisional. Davi Gallo e Raimundo Moinhos afirmaram que não entendem o porquê da médica presa em flagrante ter sido encaminhada para um hospital particular ao invés do Hospital Geral do Estado, como acontece normalmente. Eles explicaram que o Estado é o responsável pela integridade da acusada e a permanência dela em uma instituição privada está dificultando o acesso a informações, inclusive impossibilitando que a Polícia Civil colha seu depoimento. O juiz determinou um prazo de 24h para que o hospital encaminhe laudos sobre as reais condições de saúde da médica e que o IML realize a perícia solicitada pelo MP ontem. Os promotores de Justiça também buscam mais detalhes para saber se está havendo favorecimento e criação de obstáculo ao trabalho policial, podendo responsabilizar inclusive criminalmente aqueles que estiverem adotando essa postura delituosa.

Para Davi Gallo e Raimundo Moinhos, não pode haver desvio de legalidade de socorristas e de médicos que se negam a prestar informações. Explicam que, desde o acidente ocorrido sexta-feira, nem a polícia nem o Ministério Público têm informações sobre a médica. “O MP não admite que haja tratamento diferenciado, pois isso é uma afronta à lei. Se for constatado que a médica está de alta, ela irá prestar declarações na delegacia e em seguida será conduzida para o Presídio Feminino ou para uma unidade prisional adequada à disposição da Justiça”, afirmou Davi Gallo. Ele complementou que ela cometeu duplo homicídio triplamente qualificado e que a prisão se justifica para garantir a ordem pública. “O crime provocou clamor público pela forma como foi praticado e ela deixou claro o desrespeito que tem pela vida humana”, destacou.

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