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terça-feira, 4 de agosto de 2009

CORRUPÇÃO ACABA COM O PAÍS...

A julgar pelo montante de Dinheiro expatriado pelo corrupto doa Maluf,temos a ligeira idéia do que esta roubalheira toda custa aos cofres da nação no que tange ao aspecto social....olhe ao redor e vejam as desgrças acontecendo, as pessoas passando fome e as filas de hospitais crescendo!


"MP processa Maluf para devolução de R$ 300 mi desviados em superfaturamentos"

Da Redação - 03/08/2009 - 21h39

Divulgação/MP-SP

Ação tem 55 mil documentos, distribuídos em 277 volumes

O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) acionou o ex-prefeito do Estado Paulo Maluf para que ele devolva mais de R$ 300 milhões desviado por meio de superfaturamento de obras públicas. A ação pede ainda o congelamento de bens dos envolvidos no Brasil e nas Ilhas Jersey.

Segundo a Promotoria, o dinheiro foi ilegalmente enviado ao exterior e utilizado para a compra de ações da Eucatex, em um esquema fraudulento envolvendo doleiros e “laranjas”. Maluf, que hoje é deputado federal, nega a existência do esquema.

A ação tem 120 páginas e 277 volumes de documentos, totalizando cerca de 55 mil páginas que, segundo os promotores, comprovam o esquema, investigado pelo Ministério Público desde julho de 2001.

Além de Maluf, o MP também entrou com a ação contra a mulher de Maluf, Sylvia; os filhos Flávio, Otávio, Lígia e Lina; a ex-nora Jacquelline de Lourdes Coutinho Torres, ex-esposa de Flávio; três empresas off-shore sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas, e a Eucatex, empresa da família Maluf.

O esquema

De acordo com o MP, os documentos mostram que, entre 1993 e 1998, Maluf desviou cerca de US$ 160 milhões dos cofres públicos municipais, por meio de superfaturamento de preços das obras da Avenida Água Espraiada (hoje Avenida Jornalista Roberto Marinho) e do Túnel Ayrton Senna, ambas realizadas quando Maluf era prefeito de São Paulo (1992-96).

Maluf teria recebido recursos indevidamente até dois anos depois de ter deixado o cargo. O dinheiro foi remetido ilegalmente para contas secretas no exterior —bancos dos Estados Unidos, Suíça, Inglaterra, Ilhas Jersey, França e Luxemburgo— por meio de empresas offshore controladas por familiares de Maluf.

A maior parte desse dinheiro retornou ao Brasil, entre 1997 e 1998, na forma de investimento. Documentos enviados pelos países em que as operações foram realizadas mostram que fundos de investimento controlados pelas empresas offshore da família Maluf adquiriram ações da Eucatex, empresa de Maluf no Brasil.

Outros valores foram repatriados por meio de empréstimo, compra de valores mobiliários e pagamento de adiantamento a contrato de exportação, todos favorecendo a Eucatex. Essa operação movimentou mais de US$ 165 milhões.

Histórico

As investigações do MP sobre um suposto esquema de corrupção envolvendo o ex-prefeito começaram em 2001. As apurações resultaram em seis ações cautelares, por meio da qual foi obtida a quebra do sigilo fiscal e bancário de Maluf e de seus familiares.

Em 2004, o Ministério Público moveu uma ação de improbidade que resultou no bloqueio judicial dos bens da família Maluf, decisão que, segundo o MP, foi mantida pelo Tribunal de Justiça, pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e pelo STF (Supremo Tribunal de Justiça).

Os documentos obtidos pelo MP nessas ações levaram a Prefeitura de São Paulo a propor ação judicial para a obtenção de mais documentação, na qual Maluf foi condenado.

O ex-prefeito também foi indiciado, juntamente com o filho Flávio e outras três pessoas, pela Promotoria de Nova York, que conseguiu na Justiça norte-americana a decretação da prisão de todos eles, ainda em vigor. Maluf e familiares também tiveram dinheiro bloqueado nas Ilhas Jersey, onde foram indiciados.

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