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quinta-feira, 15 de setembro de 2011


Em Brogodó ,Paulo Afonso se retrata

Por: Cecílio Almeida Matos.


Hoje estive assistindo a sessão da câmara vereadores de Paulo Afonso, subiu a Tribuna o Vereador Celso (a quem não conheço pessoalmente) para falar que “timotinho” não estava permitindo que a turma da saúde trabalhasse em paz e que ameaçava com perseguições vis. Fez em seu comentário clara alusão ao personagem de Brogodó.

Não sei se é caso de se rir ou de chorar... Fiquei me perguntando ali, parado, como algumas pessoas estão de fato se identificando com o comportamento histórico da região, da época dos coronéis. Logo Paulo Afonso, que esta perto de Aracajú á 2 horas e meia de viagem.

Que não se tenha Salvador como referencia geográfica; até que podemos entender, a distancia é muito maior, o dobro até.

Agora, quando nos danamos a rirmos de nossa própria desgraça é porque alguma coisa está errada na terra da fantasia ou no cenário “telenovelístico” da cidade dos sonhos do alto sertão.
Não é a primeira vez que escrevo sobre tal comparação, como as personagens são fáceis de ser identificadas na novela, a tal ponto de vir a se tornar piegas e motivo de chacota em outros municípios. As pessoas assistem e afirmam: “vejam só parece com aquele secretário de Paulo Afonso...” ou “ veja se não parece o prefeito...”
A cidade rica, que deveria ofertar empregos aos seus munícipes, cai na mediocridade da comparação de uma novela que se não fosse o colorido das imagens seria igual aos seriados da antiga “Vera Cruz”,do velho e bom Mazaropi, cujo caipira jeca retratava bem o “brasileiro” analfabeto da época.

Pois bem “timotinho” que ameaça demitir, é o mesmo timotinho que sofre o peso da lei na vida real, pois os tempos são outros e as investigações por incrível que pareça não ficam só nas esferas estaduais não, hoje em dia, o controle passa pelos órgãos federais e quando omisso ou negligentes os estaduais, a atuação federal é forte e incisiva. Apostem nisso.
Paulo Afonso cresceu, tem muita gente competente morando nesta cidade, gente que passou a fiscalizar e cobrar, os tempos são outros, não mais o do coronelismo de 1900 e antigamente!
Ainda de forma tímida, a cidadania, começa a criar coragem, tal qual o fato da mulher grávida que quase parindo, foi bater na porta da casa do prefeito e exigir a presença do médico e da assistência a qual fazia jus.
Como tenho repetido, para um cidade pequena, com tanto dinheiro, esperava-se muito mais dos gestores públicos, compromisso e seriedade com o povo, emprego e renda para a sociedade local.
Mas não; preferem apostar na insignificância do povo e na sua ingenuidade sertaneja assistida nacionalmente e devidamente retratada em Brogodó....

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