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segunda-feira, 4 de junho de 2012

O LEGADO DA EDUCAÇÃO DEIXADO PELO GOVERNO LULA


Diretora de escola é espancada por mãe de aluna por causa de R$ 1,00 em Mata Grande

Da Redação ChicoSabeTudo em 04/06/2012 às 07:08:00 | Atualizada em 04/06/2012 às 10:04:49
faleconosco@chicosabetudo.com.br

A rebeldia de alunos do 2º Ano “B” do ensino fundamental I, da Escola Estadual Demócrito Gracindo, na cidade de Mata Grande,  terminou virando um caso de Polícia.
Tudo teve inicio no último dia 25 de maio, quando quatro crianças – brincando dentro da sala de aula – terminaram por quebrar o apagador.
Imagem ilustrativa
O fato foi comunicado à diretora da escola, professora Maria Luzia, 33. Ela determinou que cada uma das crianças envolvidas no caso pagasse R$ 1 real (o valor total do apagador é R$ 4 reais). O dinheiro foi entregue à coordenadora da escola, que repassou na última semana o valor arrecadado para a diretora.
Já na última sexta-feira (01) Maria Luzia estava em sua sala, na diretoria da escola, quando chegou à mãe de uma das alunas envolvidas na brincadeira que quebrou o apagador.
Edneide da Silva, paulista, comerciante, evangélica e dona de uma pastelaria em Mata Grande e mãe da menor M.E., 7, segundo testemunhas, “invadiu” a sala da direção querendo saber quem havia deixado a filha sem comer.
“Cadê o dinheiro de minha filha? Ela dorme 10 horas da noite e quando se acorda não come. Ela vem para a escola e eu dou a ela R$ 1 real para se alimentar e você tomou o dinheiro e deixou minha filha com fome”, disse Edneide, mostrando seu descontrole.
Imagem ilustrativa
Ainda sem entender do que se tratava, a diretora tentou argumentar, explicando que estava havendo um mal entendido, pois o valor cobrado pelo apagador foi necessário devido o equipamento ser patrimônio da escola. Mas enquanto tentava explicar, a professora foi “atropelada” pelas palavras da mãe da criança.
“As coisas do Estado têm que quebrar porque o Estado tem dinheiro e você não é ninguém… você é uma coisinha mesmo. Eu estou acostumada com cidade grande e o pessoal daqui não sabe reivindicar seus direitos. Eu sei dos meus direitos e vou lhe denunciar”, declarou a mãe.
Percebendo que a mulher estava alterada, a diretora se dirigiu à outra sala a fim de apanhar o dinheiro que havia sido arrecadado para a compra do apagador. Foi neste momento, de acordo com as testemunhas, que Edneide avançou e desferiu um soco no rosto da professora, que ficou sem ação, sendo novamente agredida com mais socos e pontapés.
Em meio à sessão de espancamento, a acusada gritava que a professora havia roubado o dinheiro da merenda escolar e que lutava judô. As roupas da professora foram rasgadas e a situação só não foi mais além devido à intervenção de outros funcionários da escola.
Logo após a agressão a acusada deixou a escola, enquanto a professora chamava a Polícia Militar (PM) que a levou até a Delegacia da Polícia Civil (PC), que determinou a localização de Edneide. Ao ser ouvida na Polícia a acusada criticou o fato da diretora do colégio ser tratada como vítima.
“Sou conhecida na cidade. Nunca nenhum professor sofreu uma agressão como esta. Estou cheia de hematomas e me sinto ameaçada por esta mulher, que ninguém sabe, na verdade, quem é e o que quer. Vou fazer o exame de corpo de delito e vou procurar meus direitos. Além se ser espancada fui acusada de roubo. A Justiça vai provar minha inocência e ela vai ter que arcar com o que fez e falou”, disse a professora.
Por telefone a reportagem tentou ouvir o delegado de Mata Grande, mas na tarde do domingo (03) o policial que estava de plantão – que não quis se identificar – falou que não sabia o dia da semana que ele iria aparecer na cidade.
Perguntado porque a solicitação do exame de corpo de delito entregue à vítima havia sido encaminhado ao hospital de Mata Grande – que neste assunto não tem competência como fins de provas – o policial disse que o colega cometeu um erro e que na verdade a professora deve procurar a Delegacia Regional de Delmiro Gouveia – devido a ausência do delegado de Mata Grande – para solicitar o encaminhamento do exame, que somente pode ser feito no instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, no Agreste de Alagoas.
MEU COMENTÁRIO: ESSA é a educação que ficou de legado para o povo brasileiro, no meio do nada, no sertão, diretora sem noção de bom senso cobra de alunos um simples apagador que custa 4 reais e que é fornecido pelo Estado. Outra coisa, educação domestica, vem de casa, se crianças mal educadas  destroem o patrimônio público, compete ao Conselho Tutelar, orientar os pais para educar melhor seus filhos. Antes que venham a ser vítimas do vício, ócio e tráfico e em vez de salas, acabem alojadas em celas prisionais.

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