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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Anilton e a Fábula de Esopo



Anilton e a Fábula de Esopo

Redação redacao@ozildoalves.com.br

Por: Epidauro Pamplona

"Um cachorro que carrega na boca um pedaço de carne ao cruzar uma ponte sobre o riacho, vê sua imagem refletida na água. Ele logo imagina que se trata de outro cachorro com um pedaço maior que o seu. Então ele deixa cair no riacho o pedaço que carrega e se atira ferozmente sobre o animal refletido na água, para tomar a porção de carne que julga ser maior que o seu. Assim perdeu os "dois pedaços".

No popular, o prefeito Anilton Bastos está em uma "sinuca de bico". Mais perdido que "cachorro de mudança". Tartamuteia sem saber que direção tomar para manter-se no poder. Sua adesão ao governador da Bahia, arquitetada pelo deputado estadual Paulo Rangel, não parece ter tanto "feed-back" eleitoral, político e econômico, coletivo, como se espera de uma junção deste porte. Sua filiação a um partido da base do governo Wagner, o colocará alienado ao projeto de poder do PT, que justifica os meios para atingir seus fins, e não lhe renderá os votos previstos, haja vista as promessas repetidas de campanha do governador para Paulo Afonso, que nunca se cumpriram como a UTI, a Rodoviária e a BA 210, só para citar alguns mais relevantes, que infernizam os pauloafonsinos.

Quanto ao Democratas, ex PFL, partido do prefeito, que apesar da ameaça de Lula de exterminação, resiste na Bahia no Carlismo, suscitado por ACM Neto, candidato a prefeito de Salvador e no polêmico presidente do Partido na Bahia, José Carlos Aleluia, suposto amigo-irmão do alcaide da cidade da energia, e crítico ferrenho dos governos estadual e federal do PT. A saída do Partido e a consequente cisão partidária de Anilton, com Aleluia e Luiz de Deus, embora para inglês ver, poderão até não ter tanta influência nas urnas em 2012, mas para as eleições seguintes, atenderão sobremaneira os interesses de Jacques Wagner e do Partido dos Trabalhadores que, no fisiologismo, no silêncio dos estudantes, na ausência dos sem-terra, no amém da CUT e no peleguismo dos sindicalistas, quer governar sem oposição, embora chafurde em graves denúncias de corrupção, como se vê hoje, no Ministério dos Transportes.

Voltando ao cachorro de Esopo, moral da história: "É um tolo e duas vezes imprudente aquele que deixa o certo pelo duvidoso".


fonte: http://www.ozildoalves.com.br/internas/read/?id=9436

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