Maceió: Médico do SAMU manda mãe pegar táxi para maternidade e bebê morre – Cenas fortes
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O que seria um dia muito especial na vida da doméstica Jardilane Maria do Carmo, 19 anos , tranformou-se num grande pesadelo.
Na madrugada desta sexta-feira (19/08), a jovem ligou para o SAMU/Maceió solicitando socorro, já que sentia fortes dores e estava em trabalho de parto. No telefone a atendente do SAMU informou que não tinha maternidade para receber o caso e não poderia fazer nada.
Desesperada Jardilene não sabia mais o que fazer, foi quando por volta das 03h45min, uma viatura do 1° Batalhão, comandada pelo tenente Souza passava na Rua Cleto Marques Luz, n°650, deparando-se com um homem pedindo socorro, já que uma mulher estava com uma criança entre as pernas.
Imediatamente, o oficial da Policia Militar (PM) entrou em contato com Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) informando o fato, narrando inclusive, os detalhes de tudo que estava vendo no momento. A resposta dada por um médico de nome Dr. Claúdio foi que “se ela quisesse atendimento, a quase mãe deveria pegar um taxi e procurasse uma maternidade”.
A negativa em prestar o socorro de urgência e a conseqüente demora fez com que a criança entrasse em óbito ainda pendurada ao cordão umbilical e entre as pernas da mãe.
De pronto atendimento o militar convocou o resgate do Corpo de Bombeiros, que encaminhou uma unidade de socorro pré-hospitalar básico até a residência, mas ao chegarem ao local já era tarde, pois a criança já estava em óbito e só restava encaminhar Jardilene, ainda ligada ao filho pelo cordão, a uma maternidade.
Indignados, os militares informaram a reportagem do EMERGÊNCIA190 que irão colocar todos os fatos ocorridos em relatório solicitando providências.
Segundo informações colhidas, o PM, mesmo em serviço oficial, em uma viatura policial e se identificando via rádio com o COPOM, solicitando socorro, não é atendido pelo SAMU, que exige que a ligação seja feita diretamente para o número 192.
O procedimento adotado em muitos casos tem causado revolta a quem precisa de socorro e constangimento aos militares que mesmo estando presentes nos locais das ocorrências, são obrigados a “enfrentarem” procedimento burocráticos, relatando os dados primeiramente para um atendente e depois para o médico regulador, que decide se vai ou não prestar o socorro através de viaturas do SAMU.
A reportagem do EMERGÊNCIA190 procurou o SAMU pelo telefone, onde atendeu uma funcionária que não quis se identificar e após dizer que o nome do funcionário de plantão no setor de regulação era Francinaldo acrescentou que o mesmo não estava na sala e não sabia para onde ele foi e que em relação ao caso da jovem que perdeu o filho, deveríamos procurar a direção do SAMU, pois somente eles deveriam falar sobre o assunto.
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