O QUE FAZ UM SERVIDOR
SE DECEPCIONAR COM UM JUIZ?
O paradigma apresentado
expõe a realidade de muitos servidores, que ás vezes idealiza um magistrado
como um ídolo e tem-se depois a decepção de ver e assistir a desconstrução de
uma imagem, havida como ideal.
Presume-se que a pessoa com que o servidor trabalha venha a
ser um manifesto ícone de ideal por vezes projetado. Desta forma quando você verifica
que um mandado de segurança, juízes recebem em sua sala empresários que não são
parte no processo solicitando-lhe o deferimento de liminares, numa
circunstancia em que a lei não autoriza a concessão de tal liminar e depois
este mesmo servidor assiste um advogado vaidoso e presunçoso acionar alguém por
danos morais em defesa de um réu condenado e este mesmo magistrado permite que
esta ação descabida siga avante para agradar o advogado e prejudicar um
servidor; não tem como não se decepcionar.
Juiz é pra ser imparcial, se existe algum laço de amizade ou
afetividade ele não pode julgar. Juízes independentes não bebem ou jantam com
advogados, nem frequenta ou se deixa frequentar por políticos loroteiros e ás
vezes fofoqueiros com interesses mútuos de conquistar benesses. Isto não é um
Juiz, jamais será.
O que se espera é um grande senso de justiça, um norte
independente que possibilite a judicatura sem envolvimento com partes ou
petições de pé de ouvido ou ouvir dizer.
Prepotência e abuso de autoridade então, partindo de um
magistrado nem pensar; acredita-se que o ideal da verdade real e de efetivo
comprometimento com justiça não
permita-se que magistrados ajam inabaladamente com arrogância e prepotência;
exorbitando do seu poder.
O Estado democrático de Direito é justamente o respeito pelos
institutos legais do exercício da cidadania. O Estado tem sua razão de existir
na soberania da cidadania, da democracia; a qual juízes e autoridades têm que
se submeter.
É assim nos Estados Unidos, é assim na França, na Inglaterra;
tem que ser assim no Brasil. A amizade
de um mau advogado, acaba de vez com um bom Juiz .
Acreditem!
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