A ESTÓRIA DE “TONHO ROLÃO” OU “TONHO GABIRÚ”
Era conhecido por tonho rolão,
porque mesmo na sua avançada idade, adorava menininhas. Com a alcunha de tonho
rolão, veio a de tonho gabiru; pela hábil capacidade de cometer falcatruas com
o dinheiro público. Dinheiro nunca sobrava para os edis fazerem frente as
despesas cotidianas da câmara. Simplesmente as diárias eram o carvão motriz do
descaramento e das mazelas forjadas no seio da casa.
Boquiabertos, não sabiam se
olhavam para o apelido de rolão ou o costume de gabiru. A patuleia comprada de
alguma forma vota, acreditando que uma miséria financeira vai resolver sua vida
imediata. Como sempre dito: “pobre pensa com a barriga” (salvas exceções) e
desta forma o psicologismo local dos Doutores de araque, possibilita uma
convivência sadia entre cornos, homicidas e ladrões dos cofres públicos.
Como tonho rolão, foi a desgraça
de muitas moças na região (talvez fosse o rolão?!) ou só a fama? Como gabiru tomou
fama por pagar suas contas com o dinheiro público.
Enquanto o Supremo moraliza a
nação, o povo estúpido e analfabeto, toma rolão como sério e gabirú como herói.
Juntos estão o médico que mata e
bate em mulheres, o ladrão da coisa pública, e alguns aventureiros de plantão.
Que qualidade de edis estão expostos para o público sofredor, não?
A imprensa nada vê! ou tem medo do chicote mesmo.
0 comentários
Postar um comentário