Os bons filhos nunca abandonam seus pais
Os pais criam e educam
seus filhos reservando-lhes abrigos de amor e com maior aconchego doam seus
corações para que seus filhos façam moradas eternas. Também lhes dedicam amor
imensurável pelo qual muitos são que não prezam.
Mesmo assim, os
verdadeiros pais nunca abandonam seus filhos, mesmo que estes não os prezem e
desprezem. Os pais sempre estão disponíveis para aceitar seus filhos, por mais
que as feridas estejam sangrando, causadas que são pelo desamor incompreensões.
É comum ver-se pais
solitários reservados em seus cantinhos. A solidão dos pais tem tudo a ver com
desprezo dos filhos. Que contrate: abandonar quem lhes reserva morada no
coração e amor imensurável. Quantos de nós não passamos um bom tempo sem nos
abrir ao paterno – mater família, para pelo menos ouvir a voz dos nossos pais e
escutar as ordens do coração paterno? Quando alguém não tem tempo para seus
pais, não lhes sobra muito tempo para amar, pois o seu coração multa-se em
rocha de frieza e pequenez de amar. È que o tempo transforma-se nosso inimigo e
razão para nossas desculpas. E, assim, continua na sociedade, uma desenfreada
distância entre os criadores e suas crias.
O pai e a mãe querem o
filho sempre. Enxergam-lhes sempre crianças. Tratam-lhes com o mesmo amor dos
tempos imberbes e pueris, agiganta-se para amar com a mesma intensidade do riso
choro primeiros, cobre-lhes de amor e cuidados. E, então, merecem desprezo
quando mais precisam ser amados? Reservam-lhes a solidão e o esquecimento? Penso
que há algo errado nesta relação e de desconstituição de valores crescentes.
Apenas para que possa
servir de reflexão, acreditamos que a família é a base da sociedade. Nossos
pais, em alguns casos, apenas um só desempenha o papel plural na relação, ou
por ausência ou omissão do outro, por isso vê-se uma dedicação redobrada nos
seus papéis diferentes.
Tudo essa reflexão para tentar
chamar a atenção do mundo de que nunca devemos desprezar quem nos ama, no deu
vida e respira por nós. Sonha e projeta seus filhos para a felicidade,
idealizador que é da felicidade de suas crias, esquece-se dos cuidados de que
precisa para continuar esteios, firmes fisicamente e com saúde para um envelhecer
saudável, reservam-lhe à solidão. Que paradoxo!
Mas é bom que se diga que
ainda existem filhos que se sentem confortáveis nas suas consciências e tratam
seus pais da mesma maneira que Deus no ensina.
Não custa nada ir á casa de seus pais com freqüência,
abraçá-los no coração e fisicamente. Tenho certeza que o seu coração vai se
alegrar, imaginem o deles! Penso que o maior presente que o pais querem receber é atenção dos filhos.
Nilson de Jesus Sousa (Nilson Ericeira)
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