'Paulo Afonso e a Corrupção Eleitoral', por Epidauro Pamplona
Redação
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A inimitável cantora Elís Regina sintetizou na canção, “dos que partiram num rabo de foguete”, toda crueldade da famigerada Ditadura Militar que torturou, matou e exilou os brasileiros contrários ao regime de exceção que atropelou o regime democrático nos anos sessenta durante vinte e um anos. As sequelas danosas dos “anos de chumbo” ainda irão turvar as mentes sofridas das famílias atingidas por muito, muito tempo.
Contudo, o sacrifício dos mártires para alcançar a Democracia, hodiernamente, é ultrajado, vilipendiado e traído quando o nexo de causalidade e os fatos ocorridos são evidentes e publicados, atentando contra os princípios da inafastabilidade da Jurisdição, da isonomia e da razoabilidade, e a troca e compra de votos e a propaganda abusiva são praticadas escancaradamente em Paulo Afonso com recursos públicos pelo atual prefeito que tenta a todo custo o terceiro mandato, e alguns prepostos da Administração Pública Municipal que concorrem ao pleito de outubro, segundo o combativo presidente da Câmara de Vereadores, Regivaldo Coriolano, em recente discurso de campanha ratificado nas palavras da chapa majoritária Sônia e Valmir, 65, PCdoB, que urgiu providências a quem de Direito para que estes abusos sejam apurados.
A inovação introduzida pela Lei Nº9840/99, permite que o candidato, sujeito ativo, seja impugnado e se eleito seja cassado até por uma simples cesta básica que tenha ofertado em troca do voto do eleitor, “o sujeito passivo que se for consciente, ainda que forçado a aceitar a oferta de um candidato, em troca do voto, em razão de sua necessidades urgentes, votará em qualquer um, menos naquele corruptor, porque está sacramentado: quem capta votos mediante corrupção, se eleito, continuará praticando corrupção no exercício do mandato”.
Pior cego é quem não quer vê!
Epidauro Pamplona
MEU COMENTÁRIO:
Caro Epidauro; se existem tais corrupções perpetradas ás vistas grossas a comunidade local deveria adotar providencias de requerer o afastamento do juiz responsável. A culpa é da omissão de quem tem conhecimento e preparo técnico e não EXERCE SUA CIDADANIA, com medo dos "coronéis" da urbe.
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