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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

PORTUGAL: JORNAL CORREIO DA MANHÃ FAZ ALERTA SOBRE O CAOS QUE SE ABATE SOBRE O PAÍS


Mário Cruz/Lusa
Catarina Martins não poupou críticas aos partidos da maioria
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"-Muitos deputados que vemos na TV,deviam tomar qualquer coisa prós nervos,e ser + educados.Pois das duas,três:ou estão a fazer teatro,ou querem aparecer na TV,e jornais ou é mesmo nervos!Não se enervem o Povo é que paga."
Joe Marques
Hoje, 18h21m
Catarina Martins indigna partidos do Governo
Líder bloquista diz que maioria PSD/CDS é “criminosa e cobarde”

A co-líder bloquista chamou nesta quinta-feira a maioria parlamentar de "criminosa e cobarde" porque "destrói o país", levando a que PSD e CDS-PP reclamassem a intervenção da mesa da Assembleia da República por "injúria". No entanto, Assunção Esteves decidiu pelo prosseguimento do debate.
Por:E.A


A co-líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, declarou que "esta maioria que detesta a Constituição, a mesma Constituição que garante a democracia que lhe permitiu tornar-se Governo, é criminosa e cobarde. É criminosa porque destrói o país. É uma mistura explosiva de fanatismo e irresponsabilidade".
A deputada dedicou ainda uma intervenção política no plenário da Assembleia da República ao relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre os cortes nas funções do Estado, que foi divulgado na quarta-feira passada.
O vice-presidente da bancada do PSD, Luís Menezes, pediu a palavra para afirmar à mesa da Assembleia da República que "o regimento diz escrupulosamente que a utilização de expressões injuriosas" no Parlamento "deve ser sancionada", segundo fonte da Lusa.
"Queria saber se chamar uma maioria de criminosa é ou não uma injúria, é ou não considerado injurioso nesta casa", pediu Menezes à presidente da Assembleia, Assunção Esteves. Esta respondeu que "certas expressões limite têm um tratamento no Parlamento que se resolve na dialética entre as bancadas, mais do que em qualquer possível controlo pela mesa", sendo aplaudida por deputados das bancadas do PS, PCP e BE.
Perante esta "interpretação lata do regime", como lhe chamou o líder da bancada do CDS-PP, Nuno Magalhães, a maioria não fez perguntas a Catarina Martins sobre a sua intervenção.
Na sua intervenção, a bloquista defendeu que "o Governo encomendou ao FMI um estudo que dissesse o que quer fazer" e que explicitamente refere que contou com o "contributo de todos os ministros".
"Este estudo é o vosso projeto para o país: cortar ainda mais nas pensões, aumento das taxas moderadoras na saúde, até que seja mais barato ir à urgência num hospital privado do que num público, aumentar horários de trabalho, cortar salários, aumentar propinas no ensino (que já são as mais caras da Europa), despedir aos milhares, aumentar a idade da reforma, cortar o subsídio de desemprego", acusou ainda.
"Não há já quem acredite na farsas das minimizações do CDS e do não queremos mas tem de ser", completou.
Para o Bloco de Esquerda, "o Governo está em guerra constitucional e social com o país", o "seu objetivo é decretar a morte da Constituição e aniquilar o contrato social e as funções sociais do Estado".
O deputado comunista António Filipe considerou que o relatório do FMI configura a utilização de "um truque já velho", em que "o Governo pretende esconder as suas próprias opções por detrás de um estudo ou de um relatório que trata de encomendar", ou seja, "recorre a um estudo para aplicar as suas ideias".
O relatório é um "verdadeiro programa de terrorismo social", elogiado pelo secretário de Estado Carlos Moedas, que não excluiu a aplicação de medidas nele contidas.
"É o Governo o mandante deste tipo de programa apresentado pelo FMI", afirmou.
António Filipe combateu ainda as "grandes mentiras" mencionadas, como a insustentabilidade do Estado social: "Como se houvesse agora menos dinheiro que nos anos 40 quando foram lançadas as bases do estado social europeu".
"Sustentáveis são os crimes dos banqueiros, insustentáveis são as reformas, os salários", concluiu.

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